Dor no estômago e ansiedade: como aliviar os sintomas

Dor no estômago e ansiedade: como aliviar os sintomas

O estresse e a ansiedade que sentimos quando aparecem determinadas dificuldades na vida podem afetar nosso estômago. Os altos níveis de estresse podem ter efeitos extremamente desagradáveis no funcionamento orgânico e mental do ser humano. Diante das adversidades da vida cotidiana, um grande número de mecanismos mentais são realizados e que respondem aos mal-estares pessoais.

Se entendermos como funciona nosso corpo diante dos momentos em que ele é dominado pelo nervosismo, pela incerteza e pelo desespero, poderemos ter alguns recursos para enfrentá-los de uma forma mais tranquila. Neste artigo de Psicologia-Online iremos explicar a relação entre dor no estômago e ansiedade e como aliviar os sintomas.

Dor de estômago e ansidade: qual a relação?

A ansiedade e os fenômenos corporais possuem uma relação íntima. Em outras palavras, isso significa que o corpo expressa conflitos pessoais que podem ser vinculados a determinadas áreas da vida cotidiana que são problemáticas. Diante da dificuldade que muitas pessoas possuem para solucionar alguns problemas com outros recursos, podem acabar surgindo níveis elevados de estresse que trazem consequências negativas para o funcionamento corporal.

Em linhas gerais, o cortisol aumenta com muita rapidez diante da aparição da ansiedade. Como consequência, podem surgir dores estomacais de diferente intensidade. Neste artigo iremos te explicar como diminuir o cortisol.

1. Realizar atividade física

Ainda que possa parecer algo insignificante, praticar exercício físico pode fornecer benefícios interessantes para as pessoas que tem dor de estômago e ansieadade. A atividade física produz descargas motoras que melhoram a saúde mental e física de cada pessoa, diminuindo, assim, o estresse acumulado e a intensidade da ansiedade.

2. Fazer terapia psicológica

Quando as sensações de mal-estar físico e mental ficam incontroláveis e provocam consequências negativas para o desenvolvimento de outras atividades da vida, uma das melhores alternativas é recorrer a um profissional de saúde mental. A terapia psicológica fornecerá as ferramentas necessárias para enfrentar situações de ansiedade e/ou estresse por meio da identificação dos problemas e do estabelecimento de metas a curto, médio e longo prazo.

Neste artigo iremos te explicar como saber se preciso de terapia.

3. Tomar chá relaxantes

Nos dias de hoje, existem vários chás que podem reduzir os níveis de ansiedade e, consequentemente, a dor de estômago decorrente dela. Entre os mais conhecidos, se destacam a valeriana, camomila, melissa, passiflora ou lavanda, entre outras. O propósito de seu consumo deriva dos efeitos positivos que causa em nossa saúde.

É aconselhável que sejam ingeridas em bebidas quentes depois de comer. Neste artigo você encontrará outros ansiolíticos naturais para acalmar a ansiedade.

4. Registrar as emoções, pensamentos e comportamentos

Outra das opções que possuem melhores resultados é a criação de um diário para as emoções, pensamentos e comportamentos. Em outras palavras, quando uma pessoa está sofrendo de ansiedade e dor de estômago, pode escrever os cenários anteriores para compreender qual foi a causa dessas reações. Dessa forma será possível estabelecer uma distância diante dos incômodos que se sente sobre isso.

Da mesma forma, a ideia consiste em colocar em palavras aquilo que ocorre no corpo e na mente.

5. Meditar

A meditação é outra ferramenta muito utilizada para o tratamento dos transtornos de ansiedade e outras patologias clínicas. No entanto, para poder meditar da forma correta, é necessário que se realize em um ambiente afastado de estímulos exteriores que podem agir como fortes distrações.

Da mesma forma, a respiração possui um papel transcendental, visto que tem o intuito de diminuir a ansiedade a partir da inalação e exalação do ar. Para que a meditação tenha os efeitos esperados, sugerimos que sua prática aconteça repetidamente durante várias semanas para incorporar o hábito.

6. Tomar citrato de magnésio

Não devemos nos esquecer dos fatores orgânicos que acontecem no desenvolvimento da ansiedade. Neste sentido, outra das diferentes formas para aliviar a dor de estômago e ansiedade consiste em tomar citrato de magnésio em doses reduzidas, de acordo com a tolerância de cada pessoa.

É recomendado incorporar progressivamente o citrato de magnésio até alcançar a tolerância máxima do corpo. No geral, o organismo expulsa o excedente a partir de suas excreções.

7. Manter uma alimentação saudável

Os alimentos que ingerimos em nossa vida diária influenciam no desenvolvimento de determinadas emoções. A nível geral, a ansiedade pode ser vinculada à ingestão de alimentos estressantes que alteram o sistema nervoso central.

Por este motivo, é importante ter uma alimentação saudável baseada em sementes, vegetais verdes, lácteos, frutas secas, entre outros. Caso seja necessário, ir a uma consulta com um nutricionista pode ser de grande ajuda.

8. Realizar atividades prazerosas

A ansiedade e o estresse podem deixar sequelas que transformam a vida diária em algo sem nenhuma diversão. Para combater a dor de estômago gerada pela ansiedade, as atividades prazerosas constituem uma fonte de distração e relaxamento importantes.

Esse é o motivo pelo qual as pessoas com algum hobby ou passatempo costumam viver a vida com maior tranquilidade, porque isso as permitem ter momentos para se afastar dos pensamentos, emoções e comportamentos prejudiciais.

9. Tomar medicação psiquiátrica

Se, por fim, você perceber que após realizar todos os outros passos não é capaz de aliviar sua ansiedade e, consequentemente, a dor de estôgamo que vem com ela, você deve considerar visitar um psiquiatra para avaliar a necessidade de tomar medicação a fim de aliviar seus sintomas.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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Bibliografia
  • Ganfornina Andrades, A. (2017). El estrés y el sistema digestivo. Universidad de Sevilla. Facultad de Farmacia.