Perfil psicológico de quem trai

Perfil psicológico de quem trai

A infidelidade pode fazer referência a uma ação concreta na vida de uma pessoa ou, pelo contrário, ser uma atitude comum na biografia sentimental do protagonista, algo que se repete em cada relacionamento, sendo que essa é uma das características presentes no perfil das pessoas que traem. O fato de ter protagonizado um episódio semelhante em diferentes momentos indica um conceito de amor no qual uma relação de casal é compatível com outro relacionamento paralelo (desde o ponto de vista da pessoa infiel). Cada pessoa é diferente, contudo, existem algumas características comuns a quase todas as pessoas que traem. Se você quer conhecer o perfil psicológico de quem trai, nesse artigo de Psicologia-Online enumeramos 3 rasgos habituais.

Constante sedução

Dentro do perfil psicológico de quem trai , cabe destacar que, de forma geral, costuma ser uma pessoa que gosta de sentir-se desejada, especialmente quando chega a fase da monotonia no relacionamento, o que desperta o desejo de ativar novas sensações. Nesse caso, a sedução vive-se intensamente ao estar no limite do que sente ser proibido ou secreto. Cair em tentação é uma forma de novidade na vida da pessoa que trai o companheiro ou companheira. Portanto, se algo define o perfil psicológico de quem trai, é que não deseja renunciar a essas histórias breves, mas também não quer que as mesmas sejam conhecidas, já que implicam o risco de abandono por parte do companheiro/a.

De forma geral, uma pessoa infiel não observa a realidade de forma democrática. Enquanto quer ter liberdade para poder viver mais que uma história em simultâneo, não apresenta a mesma predisposição para que o companheiro ou companheira tenham uma relação com outra pessoa. Justifica a infidelidade e encontra desculpas para agir dessa forma. Vive a realidade desde a supremacia do eu, ou seja, desde o ego.

Quem trai procura essa sensação de paixão que permite experienciar as sensações frequentes da idealização sentimental, onde cada um dos intervenientes vê o outro como perfeito. Sente dificuldade para enfrentar uma etapa de rotina em relacionamentos de casal nos quais as borboletas na barriga ou a intensidade dos primeiros encontros ficaram no passado, já que não desfruta dessas emoções vivas e intensas.

Baixa autoestima

O perfil do traidor compulsivo também costuma implicar que a autoestima dessa pessoa depende, em grande parte, da busca de aprovação externa nesse jogo de sedução que nasce a partir do desejo de agradar e sentir-se desejado nos olhos dos demais. Portanto, isso esconde uma segurança pessoal frágil.

Por sua vez, esta busca de reafirmação do próprio atrativo pessoal através da linguagem de sedução em uma história fora do relacionamento do casal também está ligada a uma necessidade constante de juventude perante o passar do tempo, há que o mesmo provoca um efeito visível na imagem corporal.

A pessoa tapa potenciais carências afetivas e vazios internos temporariamente, contudo, mais além da superfície, se encontra um sofrimento que provoca a dependência emocional. Embora a pessoa que trai pense que é livre por tomar decisões desse género, na verdade está muito condicionada pelos seus próprios hábitos e crenças.

Saiba como descobrir uma traição nesse outro artigo.

Falta de sinceridade

As infidelidades frequentes são um sintoma da falta de transparência que essa pessoa tem para falar de si própria com o companheiro/a. A mentira é um recurso habitual para disfarçar essa realidade. Quem se sente enganado pode descobrir alguma contradição nas versões dadas sobre um tema, notar mudanças de comportamento repentinas no estilo de vida do parceiro/a ou observar desculpas pouco coerentes para não estar presente em momentos importantes.

Outra coisa que define uma pessoa infiel não é apenas a sua capacidade para mentir, mas também a naturalidade com que o faz e o convincente que chega a ser quando a outra pessoa ainda não desconfia dos seus atos. Se, em algum momento, o casal termina definitivamente ao ser descoberto, as pessoas que traem rapidamente iniciam uma nova relação, já que essa dependência emocional faz com que essa pessoa se sinta incómoda com a ideia de estar só.

Portanto, por detrás do perfil psicológico de quem trai, também existe um medo interno dessa sensação de vazio que surge perante a experiência de sentir-se só sem ter essa opção.

Amam o risco e a aventura

Pessoas que amam aventura ou que tomam decisões arriscadas também costumam ser mais propensas a trair o seu companheiro/a em comparação com indivíduos mais receosos.

Algumas pessoas afirmam que existe um componente genético associado a comportamentos de risco, já que a traição, por si mesma, implica uma grande possibilidade de fracassar e sofrer consequências negativas.

Posições de poder

Dentro do perfil psicológico de quem trai, também encontramos uma característica influente: pessoas em posição de poder têm uma maior propensão a trair. O poder aumenta a confiança e a autoestima de uma pessoa, o que faz com que ela aja de forma mais extrovertida e assertiva.

Logo, pessoas com poder têm mais probabilidade de estabelecer contato visual direto e mostrar-se como potenciais amantes aos demais.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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