Terapia de integração sensorial: a quem é dirigida e como funciona

A terapia de integração sensorial é um tipo de abordagem terapêutica focada no conjunto de respostas que incluam todos os sentidos do ser humano. Esta terapia tenta fazer com que o tato, a visão, a audição, o olfato e o paladar possam se unir no desenvolvimento da personalidade.

Deste modo, a terapia de integração sensorial é um dos melhores meios para tratar crianças e adolescentes com sérias dificuldades no processamento de estímulos relacionados com algum dos cinco sentidos.

Como mencionamos anteriormente, esta terapia é focada principalmente a pessoas com sérias dificuldades no desenvolvimento e um desajuste entre o desenvolvimento neurológico e sua idade, portanto ocorrem diversas alterações.

Em linhas gerais, a terapia de integração sensorial é dirigida a pessoas com um diagnóstico de autismo devido ao fato de que nestes casos possam ser vistos com clareza os obstáculos que apresentam em alguns sentidos. Da mesma forma, este tratamento também é efetivo em pessoas que tenham danos cerebrais.

Como se realiza o processo da integração sensorial? Mesmo que a terapia de integração sensorial se adapte às necessidades de cada pessoa, já que os motivos de consulta podem variar, existem alguns pontos em comum que geralmente são trabalhados. A seguir, explicaremos como funciona a terapia de integração sensorial:

• Exercícios de coordenação e equilíbrio: trabalha-se em poder coordenar movimentos diferentes partes do corpo em sintonia com o estímulo recebido.
• Exercícios táteis: quando existem dificuldades no reconhecimento de objetos a partir do tato se emprega o uso de materiais associados a ideias para que a criança possa reconhecê-los facilmente.
• Exercícios auditivo-visuais: apresenta-se uma imagem e um som separado e a pessoa tem que tentar vinculá-los, com a finalidade de integrar informações canalizadas através da audição e da visão.

Um dos aspectos cruciais da terapia de integração sensorial é a repetição de exercícios para que a criança esteja familiarizada com cada estímulo que se apresenta. Por sua vez, a motivação também é muito importante nestes casos, já que a atitude diante dos exercícios repercute no progresso que cada pessoa pode chegar a alcançar.

Quando uma pessoa tem distorções sensoriais severas, o desenvolvimento dos tratamentos que assume ter objetivos concretos e alcançáveis em um lapso prolongado de tempo. Por este motivo, é importante ser realista a respeito do que se espera de uma pessoa que tenha passado por uma terapia de integração sensorial. Em seguida, descreveremos os principais objetivos que são buscados com este tipo de tratamento:

Desenvolvimento de habilidades complexas

Colocar em prática exercícios específicos têm como meta que a pessoa seja capaz de resolver problemas que envolvam mais de um sentido. Isto pode ser pensado tanto em atividades que exijam motricidade mais elaborada, a diferenciação de objetos espaciais em concordância com os sons que apareçam, entre outros.

Execução na vida cotidiana

Em relação ao ponto anterior, o tratamento cria condições adequadas para desenvolver os exercícios, afastados de todos os estímulos que podem repercutir no processamento de informação. No entanto, o propósito deste é que mais tarde estes mesmos procedimentos possam ser aplicados na vida cotidiana, na presença de outras variáveis. Por outro lado, cabe destacar que o desenvolvimento da autonomia incide nestes quadros.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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