Não correr atrás funciona?
Pode ser que você já tenha vivido alguma situação em que para de procurar uma pessoa e se pergunte se não correr atrás funciona. Algumas hipóteses sugerem que esse afastamento pode ser eficaz ao fazer com que a outra pessoa dê mais valor à sua companhia. Em outros casos, no entanto, isso não acontece, muito pelo contrário. Neste post de Psicologia-Online comentamos se parar de correr atrás funciona e o que uma pessoa sente quando é ignorada. Entenda as possíveis consequências e efeitos desse tipo de atitude e alguns truques para saber se essa pessoa pensa em você, se vale a pena ir atrás ou esperar.
Como uma pessoa reage quando paramos de correr atrás
Como reagimos quando alguém para de correr atrás ou ao contrário? Algumas das reações mais comuns de quando uma pessoa se sente ignorada são:
Aproximação
Ele/a ignora e depois vem atrás? Pode acontecer que ao perceber que você se afastou a outra pessoa comece a ficar com medo de ter perder e se aproxime mais. Talvez, até então essa pessoa não tenha percebido que você era uma daquelas pessoa que sempre estava presente e acessível, que não precisava se esforçar muito para te ter por perto. Isso pode fazer com que a pessoa se acomode um papel passivo até sentir o medo de perder a outra pessoa.
Indiferença
Pode acontecer, por outro lado, de você para de correr atrás pensando que a reação da outra pessoa seria tentar um aproximação e a pessoa continua de te ignorando. Nesses casos, existem duas interpretações possíveis:
Puede suceder que el propósito de dejar de buscar a alguien fuese que esa persona se acercara a ti, bien, es una opción -como bien hemos visto- que puede suceder, pero también puede pasar que la persona, por lo contrario, te ignore. Es decir que acabes por tener el resultado opuesto a lo que pretendías conseguir. En este punto puede haber dos interpretaciones posibles:
- A pessoa se sentiu desvalorizada e rejeitada pela sua falta de interesse e isso levou a demonstrar essa atitude de indiferença porque você ofendeu seus sentimentos e emoções.
- Ou então, essa pessoa está te ignorando porque relamente não sente o interesse que você esperava dela. Quer dizer, ela não se importa muito em não ter a sua atenção.
Incômodo
Quando você para de correr atrás de alguém a reação pode ser de incômodo ou ofensa, o que pode tê-la afetada a nível interno, como na autoestima. Isso geralmente acontece naquelas pessoas que, por causa da timidez ou introversão nos relacionamentos, acham um pouco mais difícil estabelecer um relacionamento com alguém. Se essa pessoa não tiver confiança para dar o primeiro passo, o fato de você ter parado de correr atrás pode significar o fim desse relacionamento, seja qual for o tipo de relação. A sensação de desvalorização por esse afastamento, acaba impedindo essa continuidade.
Raiva
Ao sentir essa falta de atenção, a outra pessoa pode reagir de maneira mais intensa, sob raiva. Se você se encontra em uma situação como esta e sente que a pessoa que você parou de procurar se irritou, primeiro, peça respeito e depois avalie por que você parou de correr atrás e se é possível controlar essa raiva, explicando de uma maneira assertiva.
Não correr atrás funciona?
Não correr atrás funciona? Até pode funcionar, se consideramos os pontos anteriores.
Isto é, se percebemos que a pessoa não nos dá a atenção que gostaríamos por falta de interesse e isto porque você se sente "muito acessível", pode funcionar, já que isso desperta na pessoa a sensação de "eu posso perdê-la". Nesse caso, seria preciso adotar uma atitude pró-ativa em relação ao relacionamento.
Se, no entanto, a pessoa não pode dar essa atenção por uma questão de personalidade, pode ser que a maneira mais eficaz de resolver essa situação seja com uma conversa sincera olho no olho. Neste post damos alguns exemplos e técnicas de comunicação assertiva.
Ir atrás ou esperar?
Como vimos, quando paramos de correr atrás de alguém, essa pessoa pode entender que você não quer que ela se afaste e te procure. Mas pode ser também que ela não se importe tanto assim com você e a relação vá esfriando aos poucos.
Se você está passando por isso, é normal que queira saber se essa pessoa pensa em você e se é melhor ir atrás ou esperar. Existem algumas maneiras de saber se essa pessoa pensa em você, algumas delas com a ajuda das redes sociais.
Te procura nas redes sociais
Essa pessoa sempre visualiza os seus posts e reage a elas de vez em quando? Essa é uma forma de estabelecer contato contigo de maneira sútil. Pode ser uma maneira de encontrar assunto para retomar conversas mais constantes.
Fotos e mensagens nas redes sociais
Também tem aquele tipo de pessoa que para chamar a atenção da pessoa que parou de correr atrás posta frases e fotos nas redes sociais com elementos que lembrem essa relação. Essa é uma maneira de interpretar que essa pessoa ainda pensa em você e decidir se vale a pena ir atrás ou esperar.
Pergunta por você
Se vocês têm os mesmos grupos de amizades e descobre por outros que essa pessoa pergunta por você, esse é um indício que você ainda faz parte dos pensamentos dessa pessoa. Não obstante é preciso ter consciência de que se você foi ou é uma pessoa importante na vida desse outro indivíduo, é normal pensar ou perguntar por você. O importante é saber o motivo e a finalidade, já que pode ser por simples curiosidade ou por educação.
Busca temas de conversación
Detectas que te pregunta o te habla por cualquier cosa, simplemente lo que quiere es entablar una conversación contigo e intentar retomar contacto.
Foto do WhatsApp
Colocar ou trocar alguma foto significativa pode ser um sinal de que essa pessoa queira chamar a sua atenção. Vale ficar ficar atento/a às trocas de fotos no perfil.
Se a sua conclusão foi a de que é o momento de parar de pensar nessa pessoa, sugerimos a leitura do post sobre como parar de pensar em alguém e o vídeo abaixo que dá 6 dicas úteis para esquecer alguém.
Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.
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- Del Moral, J.A (2005). Redes Sociales ¿Moda o nuevo Paradigma? Asociación de usuarios de Internet. Madrid.
- Lameiro, M. y Sánchez, R. (1998). Vínculos e internet: Investigación cualitativa acerca de nuevas formas de vincularse. Boletín de la Sociedad española de psicoterapia y Técnicas de grupo. Época IV N° 14, pp.45-66. Barcelona.
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