É ruim ser uma boa pessoa?

Quando alguém lhe diz que você é uma boa pessoa, geralmente significa que você é gentil, atencioso, empático, generoso e respeitoso com os outros. Também pode significar que você é uma pessoa confiável e honesta e que age com integridade e ética em seus relacionamentos e decisões. Portanto, ser visto como uma boa pessoa é algo positivo e um sinal de que você causou um impacto positivo na vida de outras pessoas.

No entanto, na sociedade de hoje, algumas pessoas tendem a associar ser uma boa pessoa com a ideia de ser inocente e alguém de quem as pessoas se aproveitam. Nesse sentido, em um mundo onde tudo é competição, egocentrismo e aparência, querer ser bom e pensar nos outros pode ser motivo de absoluto fracasso social.

Mas existem pessoas que funcionam fora dos parâmetros deste mundo e se sentem felizes e em paz ajudando os outros. Para essas pessoas, ouvir que são boas pessoas não é nada extraordinário porque elas sentem que essa é sua obrigação como seres humanos. Da mesma forma, elas tendem a se sacrificar pelos outros para evitar conflitos, fazem o possível para que as coisas corram bem e encorajam os outros com palavras bonitas. No artigo a seguir, explicamos as 5 características de uma pessoa boa.

Levando em conta o que foi descrito acima, dependendo de onde parte nossa visão do conceito “ser uma boa pessoa” (visão social ou visão humana) pode ser algo bom ou ruim. Em primeiro lugar, para aquelas pessoas com alto grau de socialização e desejo de alcançar algo na vida estabelecido em nossa sociedade, é possível que ser uma boa pessoa não seja algo muito desejado e que prefiram demonstrar em pequenas expressões entre amigos ou família.

Por outro lado, para quem prioriza os valores humanos sobre os sociais, ser uma boa pessoa será uma grande virtude a cultivar fortemente hoje, levando em consideração a situação desumanizadora em que nos encontramos.

Claro, é importante entender que é "ruim" que os seres humanos sejam pessoas boas para os "ardilosos" do nosso atual sistema social. Se nos tornarmos boas pessoas, abandonaremos quase tudo o que eles promulgam e viveremos de forma mais calma, pacífica, solidária e, em última instância, humana. Se isso acontecesse, sua estrutura social despencaria e, com ela, todos os seus privilégios.

Quando você é uma boa pessoa, pode se sentir feliz e realizado sabendo que causou um impacto positivo na vida de outras pessoas. No entanto, é importante lembrar de estabelecer limites saudáveis ​​para evitar a exaustão física e emocional de se sacrificar constantemente pelos outros. É fundamental encontrar um equilíbrio e cuidar de si mesmo enquanto tenta ser uma pessoa gentil e atenciosa.

As pessoas boas se esforçam para ser um pouco mais a cada dia, porque para elas não há alegria maior do que fazer o bem e ajudar os outros, ao contrário do que costuma ser promulgado na sociedade atual. Aqui estão algumas coisas que podem acontecer quando você é uma pessoa muito boa:

• Nossos desejos egocêntricos perdem o sentido e optamos por servir e cuidar do próximo. E, por mais insignificante que seja o nosso gesto de ajuda, o grande consolo que a pessoa que ajudamos sente nos aquece muito o coração.
• Tornamo-nos pouco a pouco mais humildes e nos alegramos infinitamente com as vitórias dos outros.
• Procuramos projetos que nos unam aos outros e que beneficiem a todos em todos os momentos.
• Alegria e força espiritual são nosso grande impulso na vida e nosso desejo é entregá-lo aos outros.
• Quando você é uma boa pessoa, a vida te sorri, te beneficia e te nutre constantemente.

Na realidade, a bondade é inerente ao ser humano e, no fundo do nosso coração, o maior desejo é viver de acordo com este importante valor que nos permite nos dar bem com todos os nossos semelhantes. Na verdade, o verdadeiro sentido da nossa vida é nos tornarmos pessoas melhores a cada dia. Aqui explicamos Como ser uma pessoa mais agradável.

Este artigo é meramente informativo, em Psicologia-Online não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um psicólogo para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.

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